sustentabilidade

A COP30, que será realizada em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro, marca um momento decisivo para o diálogo global sobre o clima — e a moda tem um papel fundamental nesse debate. Historicamente associada à criatividade e ao consumo, a indústria têxtil é também uma das mais poluentes do planeta: segundo a ONU, é responsável por cerca de 8% das emissões globais de gases de efeito estufa e consome 93 bilhões de metros cúbicos de água por ano.

A sueca Syre AB, fundada em 2023 pela Hennes & Mauritz (H&M) e pela Vargas Holding AB, anunciou um novo marco na moda sustentável: o fechamento de um acordo plurianual de fornecimento de poliéster reciclado com a Nike Inc., maior grupo esportivo do mundo.

Após o recente conflito com a França, a Shein volta a ocupar o centro das discussões sobre o impacto da moda ultrarrápida — desta vez, na Itália, um dos maiores polos de luxo do mundo.

A crescente pressão por práticas sustentáveis no setor da moda tem levado grandes marcas globais a repensarem a forma como se relacionam com seus fornecedores. Em Bangladesh — responsável por 85% das exportações do país através da indústria têxtil —, a escassez de terrenos disponíveis e a necessidade de descarbonização impulsionaram um movimento inovador: o uso dos telhados das fábricas para gerar energia solar.

A indústria da moda vive um momento decisivo de reestruturação de suas cadeias de suprimentos, em resposta à crescente pressão por práticas sustentáveis e conformidade regulatória. Nesse cenário, o acordo plurianual entre a empresa espanhola Recover, referência global na reciclagem têxtil, e o grupo sueco H&M, um dos maiores varejistas de moda do mundo, marca um passo estratégico em direção à consolidação de um modelo de produção circular.

O Grupo MDT, com trajetória consolidada no mercado de saúde e bem-estar, deu um passo estratégico ao lançar sua primeira marca de beleza: Águas de Aurora, uma linha capilar desenvolvida com ingredientes naturais, de origem vegetal e produzidos no Brasil.

O caminho entre moda e sustentabilidade tem se tornado cada vez mais jurídico, estratégico e irreversível. A Farm Rio, uma das marcas brasileiras mais reconhecidas no cenário internacional, acaba de anunciar dois marcos em seu compromisso socioambiental: R$ 2 milhões investidos no edital RE-FARM CRIA — que financia projetos de jovens empreendedores em arte, moda e cultura — e 2 milhões de árvores plantadas por meio da iniciativa “Mil Árvores por Dia, Todos os Dias”.

A aliança entre o eBay e a Condé Nast representa muito mais do que uma parceria comercial: é um marco na consolidação jurídica e estratégica da moda de segunda mão no mercado global. Com um olhar voltado à sustentabilidade e ao reposicionamento do consumo, as duas empresas unem seus principais ativos — a credibilidade editorial e a tecnologia de marketplace — para transformar o vintage em um símbolo de luxo consciente e de identidade cultural.

Desde 2020, a Vivaia construiu sua identidade pautada em sustentabilidade, conforto e design moderno, com destaque para seu processo de produção “knit-to-shape”, que reduz significativamente o desperdício de matéria-prima