FARM Rio e Barbour: o diálogo entre Brasil e Reino Unido sob a ótica do Fashion Law
- JURÍDICO FASHION
- 19 de set.
- 2 min de leitura
No dia 9 de setembro, foi lançada a aguardada colaboração entre a FARM Rio e a britânica Barbour, unindo o tropicalismo brasileiro à tradição do campo inglês. A coleção apresenta três estampas exclusivas, que fundem fauna, flora e símbolos culturais brasileiros com os tartans escoceses característicos da Barbour. O destaque fica para o Pink Tartan, que mistura o clássico padrão britânico a bordados de abacaxi, e para a Tropical Print, que exibe jaguar, flores e coroas de abacaxi em um jogo de contrastes.
Sob a ótica do Fashion Law, colaborações internacionais desse porte envolvem muito mais do que design criativo. Elas exigem contratos robustos de licenciamento e co-branding, estabelecendo desde os limites de uso das marcas e estampas até a definição sobre titularidade dos direitos de propriedade intelectual. Elementos gráficos e visuais, quando registrados, passam a integrar o patrimônio intangível das empresas, sendo juridicamente protegidos contra cópias e usos indevidos.
Outro aspecto relevante é a regulação da distribuição internacional. Ao lançar a coleção em múltiplos mercados, FARM Rio e Barbour precisam garantir que seus contratos prevejam cláusulas claras sobre territórios, royalties e mecanismos de resolução de conflitos. Esse tipo de cuidado jurídico permite que a expansão global ocorra sem riscos desnecessários para ambas as partes.
Por fim, a colaboração exemplifica como a moda é, ao mesmo tempo, expressão cultural e estratégia de negócios. Enquanto a FARM Rio reforça sua presença global com a chancela de uma marca tradicional britânica, a Barbour se aproxima de um público jovem e multicultural, ampliando seu alcance. Essa interseção só é possível porque, nos bastidores, o Fashion Law atua como sustentação para que a criatividade e a identidade de cada marca sejam respeitadas e valorizadas.
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