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Beleza, negócios e Direito da Moda: o lançamento da Águas de Aurora e os reflexos jurídicos da expansão do Grupo MDT

O Grupo MDT, com trajetória consolidada no mercado de saúde e bem-estar, deu um passo estratégico ao lançar sua primeira marca de beleza: Águas de Aurora, uma linha capilar desenvolvida com ingredientes naturais, de origem vegetal e produzidos no Brasil. A companhia projeta alcançar R$ 300 milhões em faturamento nos próximos três anos, o que representa um crescimento expressivo de 400% — e revela o potencial econômico do setor de cosméticos, um dos mais promissores do país.


Beleza, negócios e Direito da Moda: o lançamento da Águas de Aurora e os reflexos jurídicos da expansão do Grupo MDT
Imagem/reprodução: divulgação

O lançamento da Águas de Aurora não é apenas um movimento de mercado, mas um caso emblemático de como o Direito da Moda e o Direito Empresarial se entrelaçam na estruturação e expansão de marcas de beleza. Ao desenvolver uma linha de produtos com formulações naturais, veganas e cruelty-free, a empresa adentra um terreno jurídico complexo que envolve regulação sanitária (ANVISA), compliance ambiental, rotulagem e certificações de sustentabilidade, além da propriedade intelectual que protege fórmulas, design de embalagens e identidade visual.


Beleza, negócios e Direito da Moda: o lançamento da Águas de Aurora e os reflexos jurídicos da expansão do Grupo MDT
Imagem/reprodução: divulgação

Outro ponto relevante está na estratégia de marketing adotada pelo grupo, que integra mais de 60 influenciadores digitais em ações no TikTok Shop. Esse modelo de divulgação exige atenção jurídica redobrada quanto à transparência publicitária, em especial às diretrizes do CONAR sobre conteúdos pagos, declarações de performance e promessas de resultados. A crescente judicialização no setor de cosméticos — sobretudo em casos de publicidade enganosa ou uso indevido de imagem — reforça a importância da assessoria jurídica preventiva desde a concepção da marca até sua comunicação com o público.


A proposta da Águas de Aurora, definida como “luxo acessível”, também dialoga com aspectos do Direito do Consumidor, como a clareza informacional e a veracidade sobre a composição e eficácia dos produtos. O discurso de sustentabilidade e inclusão, tão presente nas campanhas contemporâneas, deve estar lastreado em práticas efetivas — sob pena de incorrer em greenwashing, prática considerada abusiva e passível de sanções legais.


O caso do Grupo MDT simboliza a nova era da beleza no Brasil: uma indústria que une inovação, estética e responsabilidade jurídica. Para os profissionais do ecossistema fashion — designers, empresários, advogados e criadores de conteúdo — compreender essas relações é essencial para atuar de forma ética e competitiva em um mercado que cresce, se transforma e exige cada vez mais transparência.


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