Nos últimos meses, uma onda de vídeos de fabricantes chineses no TikTok reacendeu debates antigos sobre transparência na cadeia produtiva da moda de luxo. Alguns conteúdos afirmam que peças de marcas famosas, incluindo a icônica Birkin da Hermès, seriam produzidas integral ou parcialmente na China, sendo posteriormente enviadas à Europa apenas para receber o selo “Made in France” ou “Made in Italy”.

Kim Kardashian anunciou sua parceria com a Nike para lançar a NikeSkims, marca de activewear que estreou internacionalmente na última semana. A coleção oferece peças que transitam entre o esporte e o cotidiano, incluindo leggings, tops, hoodies e shorts em tons neutros característicos da empresária, com preços entre US$ 38 e US$ 148 e tamanhos do XXS ao 4X.

As ações da Brunello Cucinelli registraram queda de até 15% na bolsa de Milão após um relatório da Morpheus Research apontar supostas ligações da marca com operações na Rússia. O coletivo de analistas também afirmou que a grife teria aplicado descontos agressivos e vendido produtos em varejistas como a TJ Maxx, enfraquecendo sua imagem de exclusividade.

A H&M confirmou a abertura de quatro novas lojas no Brasil em 2026, ampliando sua atuação após a estreia em São Paulo com duas unidades. Os novos endereços incluem o Iguatemi Esplanada (Sorocaba/SP), Rio Sul Shopping (Rio de Janeiro), Iguatemi Porto Alegre e Shopping Praia de Belas (Porto Alegre/RS).

A Adidas Originals lançou em Munique, na Alemanha, o Superstar Sound Bar, um bar temporário e espaço de design que dá vida à campanha global do clássico tênis Superstar. A iniciativa combina streetwear, música e gastronomia, oferecendo ainda jogos de tabuleiro personalizados, criando uma experiência imersiva para fãs do sneaker.

Na última semana, a Louis Vuitton inaugurou no LV Dream, em Paris, a exposição Louis Vuitton Art Déco, em celebração ao centenário do movimento que marcou a estética e a arquitetura dos anos 1920.

A União Europeia aprovou, na última terça-feira (30), a compra da Versace pela Prada, após concluir que a operação não traz riscos relevantes em matéria de concorrência. O negócio, avaliado em US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 7,7 bilhões), marca um dos movimentos mais importantes do luxo italiano nos últimos anos e reposiciona o país no tabuleiro global da moda.

Na semana passada, um juiz federal da Califórnia rejeitou a ação coletiva que acusava a Hermès de violar leis antitruste nos Estados Unidos. A acusação afirmava que a maison condicionava a compra da cobiçada Birkin à aquisição prévia de outros produtos, criando uma barreira artificial de acesso. Para a corte, essa prática não constitui venda casada, mas sim uma política legítima de alocação seletiva de itens escassos, prática comum no universo do luxo.

Na semana passada, a FFW trouxe uma reflexão instigante: quem realmente se beneficia com a criatividade na moda? A provocação reacende um debate antigo. Desde os rumores de que Coco Chanel teria se inspirado em Paul Poiret até a batalha de Christian Louboutin contra a Saint Laurent pela sola vermelha, os embates sobre originalidade e direito autoral nunca deixaram de existir.