Vivara lança 3 novas coleções com Gisele Bündchen: força do luxo brasileiro no mercado da moda
- JURÍDICO FASHION

- há 4 dias
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A Vivara, referência absoluta no setor de joalheria na América Latina, acaba de lançar uma campanha de alto impacto trazendo Gisele Bündchen como protagonista de três novas coleções — Majestá, Palace e Imperiale. A escolha da supermodelo mais influente do mundo não apenas potencializa o valor simbólico das peças, como também evidencia a complexa estrutura jurídica que sustenta estratégias de comunicação no mercado de luxo.

As novas linhas reforçam a essência da marca: elegância, minimalismo sofisticado e um luxo contemporâneo que dialoga com tendências globais. A Majestá resgata a estética da joalheria clássica com lapidações brilhantes em ouro 18k; a Palace se inspira na arquitetura real e apresenta, pela primeira vez, o uso da safira laranja; já a Imperiale traz topázios London e Sky contrastados com ouro branco, traduzindo a sofisticação da alta joalheria.
Mas, no contexto do Direito da Moda, cada detalhe dessas coleções revela muito mais do que estética: revela estratégia jurídica, contratos robustos e proteção patrimonial das criações. Isso porque campanhas de grande porte envolvendo celebridades como Gisele exigem contratos publicitários altamente detalhados, que contemplam direitos de imagem, cláusulas de exclusividade, uso territorial e temporal e diretrizes de conduta que protegem tanto a marca quanto a personalidade envolvida. Esses acordos determinam desde as possibilidades de reprodução das imagens até o controle sobre o conteúdo divulgado, preservando a coerência entre a identidade da Vivara e a imagem da modelo.
Além disso, a alta joalheria depende intensamente de mecanismos de propriedade intelectual. O design de cada peça — curvas, lapidações, combinações de metais e gemas — é protegido por direitos autorais e, em alguns casos, por registro de desenho industrial, garantindo exclusividade contra cópias e imitadores. Esse aspecto é essencial em um setor sujeito a réplicas e ao mercado clandestino, especialmente quando se trata de uma marca com alcance continental como a Vivara.

Outro ponto jurídico relevante está na seleção e no uso das gemas preciosas. Safiras, topázios e demais pedras utilizadas nas coleções precisam atender a normas de rastreabilidade e conformidade, especialmente diante da crescente exigência de sustentabilidade e respeito aos direitos humanos na cadeia de fornecimento. O compliance, nesse caso, se torna parte da reputação da marca e reforça sua credibilidade internacional.
No ambiente estratégico, campanhas como essa também dialogam com direito contratual e direito empresarial, já que envolvem acordos de fornecimento, parcerias com mineradoras, contratos de fabricação, distribuição e marketing. Cada etapa é juridicamente estruturada para proteger o investimento e assegurar que a marca opere dentro dos padrões éticos e legais exigidos por um mercado em rápida transformação.
O lançamento dessas coleções marca, portanto, não apenas um avanço criativo da Vivara, mas um movimento que reafirma a importância do Fashion Law como ferramenta fundamental para sustentar a força das marcas de luxo. Em um setor onde identidade visual, imagem, propriedade intelectual e storytelling são ativos bilionários, a segurança jurídica é indispensável para que a criação ganhe vida de forma autêntica, protegida e estratégica.
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