Prada apresenta "Couleur Vivante": joias que unem arte, memória e direito
- JURÍDICO FASHION

- 13 de set.
- 2 min de leitura
A Prada acaba de anunciar sua nova coleção de alta joalheria sob encomenda, Prada Fine Jewelry Couleur Vivante, com lançamento previsto para outubro. A linha aposta em pedras preciosas pouco convencionais — ametistas, águas-marinhas, morganitas, peridotos e citrinos — aplicadas em anéis, colares, pulseiras e brincos que trazem como assinatura o triângulo icônico da marca.
Imagem/reprodução: Prada
A campanha estrelada por Amanda Gorman, Maya Hawke e Kim Tae-Ri reforça a ideia de que as joias da coleção não são apenas adornos, mas também narrativas de identidade, memória e emoção. Com direção criativa de Miuccia Prada e Raf Simons, a proposta vai além da estética: cada peça é pensada como extensão da pessoa que a usa, conectando luxo à experiência individual.
Sob a perspectiva do Direito da Moda, a coleção se torna um exemplo relevante de como a inovação tecnológica está transformando a joalheria. Todas as peças são registradas no Aura Blockchain Consortium, garantindo a procedência e autenticidade das pedras. Esse sistema cria um lastro jurídico para proteger tanto consumidores quanto a própria marca contra falsificações, litígios relacionados à origem dos minerais e disputas sobre propriedade intelectual.

Além disso, a transparência na cadeia produtiva responde a uma exigência legal e social cada vez mais presente: práticas éticas e sustentáveis no uso de metais e gemas preciosas. Desde 2022, quando lançou a linha Eternal Gold com 100% de ouro reciclado certificado, a Prada vem alinhando seu posicionamento a compromissos de sustentabilidade — um aspecto que pode ter repercussões jurídicas, especialmente no cumprimento de normas ambientais e de responsabilidade social corporativa.
Ao integrar design, emoção e segurança jurídica, a coleção Couleur Vivante ilustra como a moda de luxo está cada vez mais vinculada a debates legais sobre autenticidade, compliance ambiental e direitos do consumidor. É o luxo com propósito, ancorado não apenas em valor estético, mas também em garantias de confiança e legitimidade.
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