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“Virtuosity” da Louis Vuitton: Alta-joalheria como expressão de identidade de marca e proteção de design no Fashion Law

Atualizado: 26 de jul.

A Louis Vuitton apresentou sua nova coleção de alta-joalheria: “Virtuosity”. Composta por 110 peças únicas, a coleção destaca gemas raras, lapidações meticulosas e um design que celebra a fluidez e a sofisticação, características que reafirmam o compromisso da maison com a excelência artesanal e a inovação criativa. Entre os destaques estão uma opala australiana de 30,56 quilates e uma esmeralda brasileira de 30,75 quilates, além de diamantes e safiras trabalhados com precisão.


Louis Vuitton joias
Imagem/reprodução: Louis Vuitton

Mas além do apelo estético e do valor simbólico dessas joias, há um universo jurídico que acompanha cada etapa desse tipo de lançamento. No Fashion Law, a alta-joalheria exige atenção redobrada em áreas como propriedade intelectual, proteção de design e direitos autorais aplicados a peças tridimensionais. Cada joia criada representa não apenas um objeto de luxo, mas uma manifestação da identidade de marca da Louis Vuitton, o que torna essencial o registro e a proteção jurídica contra cópias, réplicas ou apropriações indevidas no mercado global.


Outro ponto de destaque é a origem das gemas utilizadas na coleção. Em um cenário cada vez mais atento às práticas sustentáveis e éticas, a procedência das pedras preciosas deve estar alinhada às diretrizes internacionais de rastreabilidade, regulamentação de comércio justo e responsabilidade socioambiental. Isso inclui o respeito a tratados internacionais, licenças de importação/exportação e a transparência na cadeia de suprimentos, temas que estão diretamente conectados às práticas legais de compliance e responsabilidade social corporativa no setor de luxo.


“Virtuosity” é, portanto, uma coleção que, além de reafirmar a estética e os valores da Louis Vuitton, revela a importância estratégica do Direito da Moda na proteção e no posicionamento de marcas que operam na alta-joalheria. O luxo contemporâneo não é apenas visual: ele é regulado, protegido e juridicamente pensado.


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