Vicunha Têxtil apresenta brim sustentável com fibra de malva amazônica na SPFW
- JURÍDICO FASHION

- há 7 dias
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Durante a São Paulo Fashion Week (SPFW) N60, a Vicunha Têxtil apresentou ao público seu mais recente avanço na moda sustentável: um tecido de brim produzido a partir da fibra de malva amazônica. Essa planta nativa do Pará, cultivada por comunidades ribeirinhas, tradicionalmente utilizada em sacarias para armazenamento de grãos, agora ganha relevância na moda de alto valor agregado.
O lançamento integrou o desfile da Normando, marca fundada pelos paraenses Marco Normando e Emídio Contente, com peças que misturam tradição, modernidade e responsabilidade ambiental.

O novo tecido combina a malva amazônica com algodão, resultando em um material de toque natural e aspecto rústico, fornecido em versão PT (pronto para tingir). Segundo Renata Guarniero, gerente de marketing da Vicunha, o cultivo da malva não exige desmatamento, irrigação artificial ou fertilizantes químicos, preservando a biodiversidade local e contribuindo para a captura de dióxido de carbono. Ao integrar comunidades locais e práticas sustentáveis, o projeto vai além da moda: é uma iniciativa de responsabilidade social e ambiental.
Do ponto de vista do Direito da Moda, produtos como o brim de malva amazônica envolvem múltiplas questões legais. Contratos com comunidades e fornecedores garantem a rastreabilidade e o uso correto da matéria-prima, enquanto a proteção intelectual da inovação têxtil assegura que técnicas exclusivas não sejam copiadas ou exploradas sem autorização.
Ainda, certificações de sustentabilidade e normas ambientais regulam a comercialização, garantindo que a moda responsável seja legalmente respaldada. A interseção entre inovação, ética e legalidade demonstra como a moda contemporânea pode ser transformadora, não apenas em termos de estilo, mas também de impacto social e ambiental.
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