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Queda nas previsões do setor de luxo: alerta sobre preços, criatividade e comportamento do consumidor

A Bain & Company, referência global em análises estratégicas de mercado, reduziu drasticamente sua previsão para o setor de bens de luxo: enquanto antes previa um crescimento modesto de até 4% para 2025, agora projeta uma queda de até 5% nas vendas. A notícia chega em um momento delicado, após um 2024 que já apresentou retração de 1% nas vendas globais.


Queda nas previsões do setor de luxo
Imagem/reprodução: Pinterest

Essa nova projeção aponta um cenário de instabilidade e múltiplos desafios: desaceleração da demanda nos Estados Unidos, crise imobiliária na China, elevação constante dos preços de produtos de luxo e um consumidor cada vez mais exigente e seletivo. O relatório da Bain é claro ao destacar que os consumidores estão esperando por propostas mais criativas e originais das marcas, não apenas aumentos de preço disfarçados de exclusividade.


Nesse cenário, o Fashion Law se apresenta como ferramenta essencial para marcas que buscam navegar por essa nova fase com segurança e inteligência jurídica. As trocas recentes de diretores criativos em maisons como Chanel, Dior e Gucci refletem não apenas uma necessidade de inovação estética, mas também um movimento que exige revisão contratual, acordos de confidencialidade, cláusulas de desempenho e compliance com regras de imagem e reputação.


Além disso, a elevação agressiva de preços pós-pandemia pode estar esbarrando em práticas questionáveis perante o consumidor, especialmente em países com leis rígidas de defesa do consumidor. O jurídico precisa atuar de forma preventiva, analisando riscos concorrenciais e evitando alegações de preços abusivos ou falta de transparência.


Outro ponto de atenção é a estruturação dos contratos internacionais e suas cláusulas de força maior ou revisão por onerosidade excessiva, que podem ser ativadas em casos de recessão profunda ou mudanças inesperadas de mercado, como as tensões comerciais globais em andamento.


Por fim, marcas de luxo que desejam manter relevância precisam entender que criatividade também deve ser sustentada por inovação contratual, proteção de propriedade intelectual e uma sólida governança jurídica. A queda nas vendas não representa apenas um número, mas sim um chamado à reestruturação estratégica e jurídica de um setor historicamente movido por tradição e exclusividade, agora desafiado a se reinventar com responsabilidade.


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