Prada escala Scarlett Johansson e Yorgos Lanthimos em curta sobre a icônica bolsa Galleria

A Prada apresentou ao público o curta “Ritual Identities”, estrelado por Scarlett Johansson e dirigido pelo aclamado cineasta Yorgos Lanthimos, conhecido por sua estética surrealista. O filme explora a multiplicidade de identidades e dualidades que convivem em uma mesma pessoa, refletidas por Johansson em diferentes versões de si mesma. Tudo isso em torno de um objeto que resiste ao tempo e à moda: a bolsa Galleria, peça-chave da marca italiana desde 2007.

Imagem/reprodução: Scarlett Johansson

Segundo Johansson, a proposta poética de Lanthimos foi explorar a ideia de desempenhar diversas pessoas ao mesmo tempo, ressaltando como um único elemento pode ser ressignificado em diferentes contextos. Em meio à narrativa caótica e simbólica, a Galleria permanece como um ponto fixo, descrita como “um totem, um talismã, um amuleto central ao ritual e à performance cotidiana da vida”.

Do ponto de vista do Direito da Moda, esse tipo de produção ultrapassa os limites da publicidade tradicional. Aqui, há uma construção narrativa que associa a bolsa a valores intangíveis, fortalecendo não apenas sua imagem, mas também a proteção jurídica de sua identidade enquanto produto de moda. A Galleria, além de objeto de design protegido, torna-se também um bem simbólico e cultural, capaz de sustentar ações de branding, contratos de uso de imagem e até disputas relacionadas à propriedade intelectual em campanhas futuras.

Esse movimento da Prada mostra como as marcas de luxo utilizam o audiovisual não só para promover produtos, mas também para criar universos narrativos que se tornam ferramentas estratégicas de proteção, diferenciação e posicionamento no mercado global.

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