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Pop Mart inaugura joalheria com personagens próprios e movimenta o mercado de licenciamento na moda

Atualizado: 26 de jul.

Na sexta-feira, 13 de junho, a Pop Mart, famosa mundialmente pelo personagem “feio-fofo” Labubu e seus colecionáveis em caixas surpresa, deu um novo passo estratégico ao lançar sua primeira loja-conceito de joias em Xangai. A Pop, como foi batizada, reúne acessórios de prata e metais preciosos com ícones do universo da marca, como Molly, Skullpanda e o próprio Labubu, agora não mais apenas nas prateleiras de brinquedos, mas também nas vitrines de joalherias.


Pop Mart inaugura joalheria com personagens próprios e movimenta o mercado de licenciamento na moda
Imagem/reprodução: Pinterest

A coleção traz desde pingentes simples, a partir de 350 yuans, até colares com edições metálicas mais elaboradas que ultrapassam os 2.600 yuans. A proposta de “luxo acessível” tem apelo emocional e visual, conquistando não só o público consumidor, mas também investidores. A nova loja atraiu a atenção de grandes nomes do mercado, como o investidor Zhang Zhanming, que declarou acreditar que a Pop Mart pode se tornar “a Disney chinesa”, com expectativa de duplicar seu valor de mercado.


A transição da Pop Mart do segmento de brinquedos para o universo das joias exige atenção redobrada à gestão dos ativos intangíveis da marca. Personagens como Labubu são protegidos por direitos autorais e marcas registradas, o que torna indispensável o uso correto de licenças, contratos de imagem e controle da distribuição. A nova linha também reforça o fenômeno do “consumo emocional” e a tendência de transformação de personagens de entretenimento em produtos fashion, o que envolve riscos e oportunidades para marcas que atuam em mercados híbridos entre moda, cultura pop e colecionismo.


Do ponto de vista contratual, há uma complexidade no uso desses personagens em peças de valor elevado, o que exige cláusulas específicas para evitar violações de propriedade intelectual e regular o licenciamento para fins comerciais. Além disso, o caso também chama a atenção para práticas como parcerias com artistas, direitos sobre coleções limitadas e o papel dos marketplaces e leilões na valorização (ou na eventual pirataria) desses produtos.


Com a recente venda de uma figura de Labubu em tamanho real por 1,08 milhão de yuans em um leilão em Pequim, fica evidente que o universo da Pop Mart já ultrapassou a linha do entretenimento e adentrou o território dos ativos de alto valor cultural e comercial. E quando moda, arte e propriedade intelectual se encontram, o Fashion Law torna-se mais do que uma tendência, ele se torna uma necessidade estratégica.


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