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Moda segue na liderança do e-commerce europeu

A Ecommerce Europe divulgou novos dados mostrando que o setor da moda continua dominando o e-commerce europeu: 70% dos compradores online adquiriram roupas, calçados e acessórios em 2024. Esse percentual coloca a moda muito à frente de categorias como multimídia (56%) e assinaturas de streaming (46%), reafirmando o protagonismo do segmento na economia digital do continente.


Moda segue na liderança do e-commerce europeu
Imagem/reprodução: Pinterest

O relatório também revela um comportamento cada vez mais transnacional dos consumidores. 83% dos europeus compram de vendedores nacionais, enquanto 33% realizam pedidos de outros países da UE, e 20% de sites fora da Europa — número fortemente influenciado pela ascensão de plataformas como Shein e Temu. Essa tendência globalizada exige uma harmonização jurídica entre fronteiras, pois cada compra envolve múltiplas legislações: tributária, consumerista, de privacidade e de propriedade intelectual.


Moda segue na liderança do e-commerce europeu
Imagem/reprodução: E-commerce Europe

A diretora-geral da Ecommerce Europe, Christel Delberghe, destacou a urgência de reforçar a aplicação das normas para garantir que todas as empresas, europeias ou não, sigam as mesmas obrigações legais. Na prática, isso significa um olhar cada vez mais rigoroso para a responsabilidade digital das marcas de moda, especialmente quando operam em marketplaces ou utilizam inteligência artificial para personalização de produtos.


No contexto do Direito da Moda, o avanço do e-commerce europeu reforça a necessidade de uma atuação interdisciplinar: moda e tecnologia agora caminham lado a lado. Questões como fiscalidade de produtos de luxo, rotulagem digital, práticas ambientais e conformidade com o Digital Services Act (DSA) passam a integrar o cotidiano jurídico das marcas.


Moda segue na liderança do e-commerce europeu
Imagem/reprodução: E-commerce Europe

Além disso, o crescimento do comércio eletrônico tem ampliado os debates sobre direito autoral aplicado ao design, já que cópias e imitações se disseminam com facilidade nas plataformas online. O cenário exige não apenas estratégias reativas, mas também políticas preventivas de proteção de marca, acordos com marketplaces e monitoramento constante de violações.


Outro ponto relevante é a diferença tecnológica entre grandes empresas e pequenas marcas. Enquanto corporações com mais de 250 funcionários alcançam altos níveis de digitalização e automação, PMEs ainda enfrentam dificuldades em adotar tecnologias seguras e cumprir as exigências legais do ambiente online. Esse desequilíbrio pode criar barreiras de entrada e distorcer a concorrência, exigindo atenção jurídica e política.


Por fim, a consolidação da moda como motor do e-commerce europeu mostra que o futuro do setor dependerá da integração entre estética, inovação e regulação. A moda continua sendo expressão cultural e econômica — mas, agora, também é uma questão de compliance, ética digital e governança internacional.


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