Alta nas importações chinesas desafia e-commerce de moda no Brasil
- JURÍDICO FASHION

- 24 de set.
- 2 min de leitura
O e-commerce de moda no Brasil tem enfrentado desafios crescentes diante do avanço das importações chinesas. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o volume de bens de consumo oriundos da China, com valor médio de 50 dólares, cresceu 575% nos últimos 20 anos, um ritmo muito superior à média global de 155%. Este aumento não apenas intensifica a concorrência, mas também coloca marcas nacionais em uma posição que exige estratégias robustas para proteger seus negócios e sua propriedade intelectual.

Para especialistas como Murilo Vieira, sócio e diretor de operações da Agência FG, competir apenas em preço não é suficiente. As empresas devem focar em experiência de compra e relacionamento com o cliente, utilizando soluções digitais, aplicativos próprios e integração omnichannel. Nesse cenário, o Direito da Moda oferece ferramentas para regulamentar contratos, proteger marcas e produtos, e garantir que a operação seja segura do ponto de vista legal e competitivo.
A gestão de estoques integrada entre lojas físicas e digitais torna-se um elemento estratégico, permitindo reduzir custos de entrega, evitar rupturas de produtos e acelerar prazos. Esse tipo de operação reforça a proteção do valor agregado das criações, elemento fundamental para marcas que investem em design e qualidade, pilares protegidos pelo Fashion Law.
Outro ponto relevante é o uso da Inteligência Artificial no varejo de moda, que oferece atendimento automatizado, personalização de recomendações e novos formatos de busca. No entanto, essas tecnologias precisam respeitar a legislação sobre proteção de dados, reforçando o papel da conformidade legal como parte da estratégia de inovação. O equilíbrio entre inovação tecnológica e proteção jurídica é cada vez mais decisivo para a competitividade das marcas brasileiras frente à concorrência internacional.
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