Moda europeia une forças contra ultra fast fashion
- JURÍDICO FASHION

- 24 de set.
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Em 16 de setembro, durante a Première Vision Paris, representantes de 20 organizações europeias do setor têxtil e de vestuário assinaram uma declaração conjunta contra a moda ultrarrápida, demandando ações das autoridades francesas e da Comissão Europeia. A iniciativa surge diante da crescente competição de plataformas como Shein e Temu, que oferecem produtos de baixo custo, muitas vezes fora do alcance das regulações europeias.

No âmbito do Direito da Moda, essa mobilização tem implicações importantes: protege a propriedade intelectual de designers e marcas, regula práticas comerciais desleais e fortalece a segurança jurídica em relação à concorrência internacional. As federações pedem medidas como a eliminação de isenções fiscais para pequenas encomendas extracomunitárias, a aplicação de taxas e o cumprimento rigoroso de normas previstas pelo Digital Services Act e pelo Digital Markets Act.
Além disso, a declaração incentiva os Estados-Membros a adotarem políticas nacionais que favoreçam empresas comprometidas com qualidade, sustentabilidade e inovação, promovendo a transparência e a ética no mercado de moda. Para os consumidores, a mensagem é clara: apoiar marcas responsáveis é parte de uma estratégia que une proteção legal e escolhas conscientes.
Este evento evidencia que o Fashion Law vai além da proteção de criações individuais: ele é instrumento estratégico para equilibrar concorrência, inovação e responsabilidade social, garantindo que a indústria europeia de moda mantenha sua integridade e competitividade frente a players internacionais de ultra fast fashion.
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