Casio revive ícone dos anos 80 com o relógio “Back to the Future”: design e proteção legal de criações

A Casio relança o relógio “Back to the Future” para celebrar os 40 anos de um dos modelos mais icônicos da relojoaria digital. Inspirado no famoso relógio usado por Marty McFly, o lançamento revisita o design original dos anos 1980, mas com novos detalhes que remetem diretamente ao universo do filme: caixa metálica prateada, gravura do flux capacitor no fundo e logotipo discretamente posicionado na fivela do bracelete. Para completar, a embalagem remete a uma fita VHS, reforçando o caráter nostálgico e colecionável da edição.

Imagem/reprodução: Casio

Do ponto de vista do Direito da Moda e do Design, este lançamento é um exemplo claro de como marcas precisam proteger suas criações. O design industrial, os elementos gráficos, o layout do mostrador, as cores e a embalagem são considerados ativos intelectuais, sujeitos a direitos autorais, registro de design e, quando aplicável, licenciamento para colaborações. A proteção legal assegura que cada elemento distintivo da Casio permaneça exclusivo, reforçando o valor de marca e evitando imitações.

Além disso, colaborações inspiradas em filmes ou franquias — como é o caso de De Volta para o Futuro — exigem acordos de licenciamento de marca e propriedade intelectual, estabelecendo claramente direitos de uso de imagens, nomes e elementos icônicos para merchandising. A junção entre cinema, design e tecnologia reforça a importância de contratos sólidos e registros jurídicos adequados, protegendo a marca e garantindo retorno comercial.

Assim, o relançamento do Casio “Back to the Future” vai além da nostalgia: é uma demonstração de como o luxo acessível, o design icônico e a proteção legal caminham juntos, garantindo que criações atemporais permaneçam exclusivas e valiosas.

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