Louis Vuitton e Takashi Murakami reinventam clássicos em nova coleção de bolsas como obras de arte
- JURÍDICO FASHION
- 29 de out.
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A coleção Artycapucines VII – Louis Vuitton × Takashi Murakami é um encontro entre tradição e inovação. Vinte anos após a primeira colaboração, a Louis Vuitton se une novamente ao artista japonês para transformar as clássicas bolsas Capucines em peças de arte contemporânea. Apresentada durante a Art Basel Paris 2025, a coleção explora a estética “Superflat” de Murakami, que combina influências da pintura tradicional japonesa, cultura pop, anime e ficção científica.
Cada bolsa da coleção é única: desde o Capubloom e Capucines East West Rainbow até a Capucines Mini Mushroom, com 100 cogumelos impressos em 3D e bordados à mão, as peças transitam entre arte e moda de maneira audaciosa. A Louis Vuitton mantém seu legado de excelência em couro e design, enquanto Murakami adiciona elementos lúdicos, irreverentes e contemporâneos que elevam o valor artístico e de colecionador de cada acessório.
No campo do Direito da Moda, colaborações desse porte envolvem diversos aspectos jurídicos cruciais. Primeiramente, a proteção da propriedade intelectual é fundamental: desde o registro de direitos autorais das estampas, bordados e detalhes 3D, até a negociação de contratos de licenciamento e cessão de direitos entre artista e maison.
A criação de edições limitadas exige contratos que garantam autenticidade e exclusividade, evitando cópias ou falsificações no mercado de luxo. Além disso, parcerias artísticas envolvem cláusulas de uso de imagem, comercialização internacional e obrigações quanto à integridade da obra, assegurando que a visão do artista e a reputação da marca sejam preservadas.
A coleção Artycapucines VII exemplifica como o fashion law atua para proteger criações que estão no limite entre arte e moda, assegurando que o talento criativo seja devidamente valorizado e que os consumidores e colecionadores tenham segurança jurídica na aquisição de produtos exclusivos. Ao unir tradição, inovação e legislação especializada, Louis Vuitton e Takashi Murakami mostram que a moda não é apenas vestuário, mas também patrimônio cultural e artístico.
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