Louis Vuitton celebra 100 anos do movimento Art Déco em Paris

Na última semana, a Louis Vuitton inaugurou no LV Dream, em Paris, a exposição Louis Vuitton Art Déco, em celebração ao centenário do movimento que marcou a estética e a arquitetura dos anos 1920. A mostra reúne cerca de 300 peças raras, incluindo baús personalizados, nécessaires, móveis e obras de arte que dialogam com a linguagem gráfica e arquitetônica do período. Entre os destaques, estão objetos que pertenceram a artistas como Igor Stravinsky, reforçando a profunda conexão entre a maison e o universo cultural de sua época.

Imagem/reprodução: Divulgação

A relação entre moda, arte e design não é apenas uma questão de inspiração criativa, mas também de Direito da Moda. Ao revisitar o Art Déco, a Louis Vuitton mostra como a estética pode ser um patrimônio a ser preservado e protegido juridicamente, seja por meio do registro de design, da defesa da originalidade ou mesmo da curadoria de seu acervo. Esse movimento evidencia que, no setor do luxo, as casas de moda não apenas produzem peças, mas constroem narrativas que atravessam décadas e precisam de amparo legal para garantir sua integridade.

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Do ponto de vista jurídico, o resgate histórico realizado por meio de exposições como esta reforça a importância da proteção dos direitos autorais, do design industrial e das marcas, sobretudo em um contexto no qual elementos visuais característicos podem ser apropriados ou reproduzidos indevidamente por terceiros. Preservar a memória cultural não é apenas um ato estético, mas também um exercício de gestão patrimonial no campo jurídico.

Com essa iniciativa, a Louis Vuitton não apenas celebra o legado do Art Déco, mas reafirma sua posição como guardiã de um patrimônio cultural e criativo que transcende gerações. É nesse ponto que a moda encontra o Direito: na preservação, proteção e valorização de expressões que têm impacto social, cultural e econômico.

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