Iris van Herpen revoluciona alta-costura com vestido vivo de 125 milhões de algas bioluminescentes no inverno 2025
- JURÍDICO FASHION

- 21 de jul.
- 1 min de leitura
Atualizado: 24 de jul.
No desfile de inverno 2025, realizado em Paris, a estilista holandesa Iris van Herpen surpreendeu o mundo da moda ao apresentar um vestido vivo, composto por 125 milhões de algas bioluminescentes que emitem luz ao menor movimento. A peça, cultivada em gel nutritivo e encapsulada em uma película translúcida, representa uma fusão inédita entre moda, biotecnologia e arte, criando um ecossistema pulsante que desafia a noção tradicional de vestuário.

Essa inovação estética e tecnológica traz à tona diversas questões jurídicas relevantes no âmbito do Direito da Moda. A proteção da propriedade intelectual dessas criações que envolvem organismos vivos vai além do direito autoral tradicional, demandando contratos específicos para proteger as parcerias entre estilistas, biodesigners e artistas envolvidos. Além disso, o uso de organismos biológicos vivos levanta questões relacionadas à legislação ambiental, que impõe cuidados especiais e autorizações para a manipulação e comercialização desses materiais.

Dessa forma, o Direito da Moda atua como suporte essencial para que a inovação ande lado a lado com a segurança jurídica e o respeito às normas socioambientais, garantindo que peças como essa sejam protegidas e valorizadas no mercado global. A coleção de Iris van Herpen traduz um futuro em que a moda deixa de ser estática para se tornar uma expressão viva e em constante transformação, um verdadeiro desafio e inspiração para advogados, estilistas e empresários do setor.
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