Giorgio Armani Privé celebra 20 anos de alta-costura com exposição em Milão
- JURÍDICO FASHION
- 28 de mai.
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Atualizado: 26 de jul.
Em 2025, a Giorgio Armani Privé celebra duas décadas de história com a inauguração de uma exposição monumental em Milão. Intitulada “Giorgio Armani Privé 2005-2025, Vent’anni di Alta Moda”, a mostra estará aberta ao público entre os dias 21 de maio e 28 de dezembro, no prestigiado espaço Armani/Silos. Com curadoria do próprio estilista, a exposição apresenta uma jornada estética através de tecidos nobres, silhuetas esculturais, bordados preciosos e formas que traduzem com perfeição o DNA sofisticado da maison.

Desde sua estreia em 2005, em Paris, a linha Privé tem representado uma versão elevada do estilo Armani, oferecendo ao mercado de luxo um contraponto ao prêt-à-porter tradicional: peças únicas, artesanais, feitas sob medida, verdadeiras obras de arte vestíveis. A exposição inclui também vestidos usados por celebridades em noites de gala e premiações de Hollywood, fragrâncias da coleção Armani Privé Haute Couture Fragrances e uma trilha sonora original criada exclusivamente para o evento, o que eleva ainda mais a experiência sensorial e imersiva.

O que talvez passe despercebido aos olhos do grande público é que, nos bastidores de uma exibição como essa, o Direito da Moda atua com protagonismo. A curadoria de um acervo histórico envolve contratos de cessão temporária, seguros específicos, gestão de bens de valor inestimável e direitos de propriedade intelectual sobre cada criação. A trilha sonora original, por exemplo, demanda contratos que regulem o uso autoral, enquanto fragrâncias marcantes, como a Bois d’Encens, se tornam candidatas à proteção como marcas não-convencionais, nesse caso, como marca olfativa. Já a exibição de peças icônicas utilizadas por celebridades pode demandar acordos de licenciamento de imagem, especialmente se forem utilizadas em materiais promocionais ou digitais.

A exposição é também uma declaração pública de branding e legado, reforçando a identidade da marca e seu posicionamento no mercado de luxo. No contexto do Fashion Law, esse tipo de movimento exige planejamento jurídico atento às leis internacionais de proteção à propriedade intelectual, contratos de exibição e aos direitos ligados à preservação e monetização do acervo.
Celebrar 20 anos de alta-costura é celebrar também a importância de uma estratégia jurídica que acompanha, protege e impulsiona o valor simbólico de uma marca de luxo no cenário global.
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