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Inovação criativa no mercado da moda: Ryzí aposta em campanha com IA

A Ryzí, conhecida por seu trabalho autoral em acessórios handmade e uso criativo de couro, deu um passo ousado para a temporada de promoções: lançou a campanha ‘Buy a Ryzí’, inteiramente criada com Inteligência Artificial (IA). No lugar de modelos reais, a estrela é Aya, uma avatar digital desenvolvida pela própria marca, que protagoniza cenas de cotidiano estilizado, com looks neutros e bolsas icônicas da grife como destaque absoluto.


Inovação criativa no mercado da moda: Ryzí aposta em campanha com IA
Imagem/reprodução: Ryzí

Segundo Luiza Mallmann, diretora criativa da Ryzí, a proposta é eternizar os clássicos da marca em um universo lúdico e 100% digital. “Aya veio do planeta Ryzí, e representa uma jovem divertida, que vive situações do cotidiano contemporâneo. Ela é nossa embaixadora digital e nasceu da nossa vontade de expandir o universo da marca para além do físico”, afirma.


Essa movimentação criativa, embora encantadora do ponto de vista visual, também abre espaço para reflexões importantes no campo jurídico. No Direito da Moda, temas como uso de imagem, titularidade de criação, proteção de avatares e responsabilidade sobre conteúdos produzidos por inteligência artificial estão em alta, e ganham ainda mais força diante de campanhas como essa.


Afinal, quem detém os direitos autorais de uma imagem gerada por IA? Como se estabelece a responsabilidade civil em caso de uso indevido, erro ou semelhança com pessoas reais? Qual a proteção legal aplicável a um avatar criado por uma marca? E como o consumidor enxerga a autenticidade de uma campanha totalmente virtual?


No contexto da Ryzí, a escolha por ambientes digitais e avatares não apenas destaca a inovação como também propõe uma nova forma de se comunicar com o público, especialmente as gerações mais jovens, familiarizadas com o metaverso e a estética digital. Contudo, a inovação exige cautela, principalmente quando envolve ativos de imagem, design e marketing, que precisam estar amparados juridicamente.


Além dos debates sobre autoria e direito de imagem, essa tendência também desperta a necessidade de contratos específicos para criações digitais, de regulamentação quanto ao uso de algoritmos e de reflexão sobre os impactos sociais e culturais do consumo de moda gerada por máquinas.


A Ryzí, ao lançar uma campanha com IA, não apenas expande sua presença estética, mas também convida o mercado, e o Direito, a pensar sobre os limites e as possibilidades da moda no ambiente virtual.


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