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Indústria têxtil brasileira cresce em ritmo acelerado em 2025: sustentabilidade, direitos trabalhistas e competitividade jurídica na moda

O primeiro semestre de 2025 trouxe um cenário de retomada significativa para a indústria têxtil e de vestuário no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o setor registrou um crescimento de 11,6% nas exportações e 4,2% na produção nacional, após dois anos de retração. Esse movimento é impulsionado por uma combinação de fatores econômicos e estruturais, como a estabilização cambial, a redução de custos logísticos e o aumento do consumo interno.


Indústria têxtil brasileira cresce em ritmo acelerado em 2025: sustentabilidade, direitos trabalhistas e competitividade jurídica na moda
Imagem/reprodução: Pinterest

No período, o volume exportado atingiu 310 milhões de dólares, tendo como principais destinos os Estados Unidos, Argentina e Paraguai. Já as importações somaram 1,28 bilhão de dólares, com destaque para fornecedores como China, Índia e Paquistão. O déficit comercial, embora ainda expressivo (970 milhões de dólares), apresentou redução em relação a 2024, indicando uma melhora gradual na competitividade do setor.


No contexto nacional, o parque têxtil brasileiro — que reúne mais de 22 mil empresas e emprega cerca de 1,3 milhão de pessoas — operou a 77% de sua capacidade instalada, reforçando o peso do setor como um dos principais empregadores da indústria de transformação, representando 5,8% do total. A produção se concentrou especialmente em São Paulo, Santa Catarina e Ceará, com o Nordeste consolidando-se como polo estratégico na exportação de denim e moda rápida.


Sob o olhar do Direito da Moda, esse avanço não é apenas econômico — é também jurídico e regulatório. A expansão industrial e o aumento das exportações trazem consigo novos desafios legais:


  • Sustentabilidade e responsabilidade socioambiental: empresas precisam garantir rastreabilidade e transparência na cadeia produtiva, em conformidade com as diretrizes ESG e tratados internacionais.

  • Direitos trabalhistas e terceirização: a intensificação da produção reacende discussões sobre condições de trabalho, subcontratação e cumprimento da legislação laboral nas confecções.

  • Propriedade intelectual e design: com o aumento das exportações, cresce também a necessidade de proteção jurídica das criações de moda brasileira, especialmente em contratos internacionais e licenciamento de marcas.

  • Compliance e governança: a competitividade global exige uma atuação empresarial alinhada à boa-fé objetiva, à ética concorrencial e ao cumprimento das normas comerciais internacionais.


O Direito da Moda, portanto, assume papel essencial na consolidação dessa retomada. Ele oferece as ferramentas necessárias para garantir que o crescimento do setor têxtil ocorra de forma sustentável, ética e juridicamente segura, fortalecendo a imagem do Brasil como um polo global de criatividade e responsabilidade.


Com previsão de faturamento acima de R$ 200 bilhões até o final de 2025, a indústria têxtil brasileira vive um momento decisivo. O desafio agora é transformar os bons resultados econômicos em práticas jurídicas sólidas — que protejam a moda brasileira, valorizem seus profissionais e promovam um desenvolvimento verdadeiramente consciente.


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