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Indústria de bilhões: Grupo L’oréal revela o impacto bilionário da indústria da beleza no Brasil

O Brasil ocupa hoje a quarta posição no mercado mundial de beleza, sendo responsável por mais de 40% desse setor na América Latina. Em um movimento que busca evidenciar a relevância econômica e social da indústria da beleza, o Grupo L’Oréal encomendou um estudo inédito à consultoria francesa Ásterès para medir o impacto de suas operações no país.


L'Oreal
Imagem/reprodução: L'Oreal

A pesquisa considerou quatro pilares da operação brasileira da empresa – Sede Administrativa, Centro de Pesquisa e Inovação, Fábrica e Centro de Distribuição – e revelou números impressionantes: R$ 19,5 bilhões em vendas diretas e indiretas geradas para a economia nacional em 2023, com uma produção anual de 400 milhões de itens de beleza. Esses dados consolidam a L’Oréal como um dos maiores agentes de transformação no país.


Segundo Marcelo Zimet, CEO da L’Oréal Brasil, “Beleza é saúde, bem-estar e autocuidado e, em um país tão diverso, é sinônimo de felicidade, conexão social e representatividade. Entender isso é chave para atuar aqui”. A força da indústria de beleza, que dialoga diretamente com o mercado de moda, reflete também um cenário jurídico robusto que sustenta sua operação.


Sob a perspectiva do Direito da Moda, os dados trazidos pelo estudo evidenciam o papel jurídico-estratégico que empresas do setor exercem no Brasil. O impacto na empregabilidade, com mais de 43 mil empregos gerados, tem implicações diretas em contratos de trabalho, normas de segurança do trabalho, legislação tributária, bem como nos direitos fundamentais envolvidos em ações de inclusão social e diversidade.


Cada unidade operacional da L’Oréal — do centro de pesquisa à fábrica — está submetida a rigorosos padrões regulatórios e de compliance. Esses aspectos estão no centro do Fashion Law contemporâneo, que vai além da estética e da propriedade intelectual para alcançar áreas como ESG, direitos humanos e responsabilidade social corporativa.


Projetos como o Formare, criado em parceria com a Fundação Iochpe para capacitar jovens em operador de produção, e o Fundo L’Oréal Para Mulheres, que destina 80 milhões de euros ao apoio de organizações que combatem a violência e promovem o empoderamento feminino, reforçam essa conexão entre impacto social e estrutura jurídica.


Segundo dados próprios da empresa, cerca de 14 mil mulheres já foram incluídas ou qualificadas por meio dessas iniciativas. O fortalecimento dessas ações se torna ainda mais relevante diante da alta na taxa de desemprego no país, que chegou a 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2025, segundo o IBGE.


Em resumo, o estudo da L’Oréal vai além dos números financeiros. Ele confirma que, no Brasil, a beleza é também uma questão de política pública, justiça social e desenvolvimento sustentável. E, dentro desse cenário, o Direito da Moda se posiciona como ferramenta essencial para compreender, regular e fortalecer o impacto de empresas que, como a L’Oréal, transformam realidades a partir da criatividade e da responsabilidade.


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