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Fashion Law e consumo consciente: como a moda versátil está moldando o novo comportamento do consumidor brasileiro?

Atualizado: 24 de jul.

As transformações na forma de consumir moda no Brasil têm sido tão significativas quanto silenciosas. Dados recentes da Usina de Dados SEBRAE PB mostram que os consumidores vêm priorizando peças que entregam mais do que aparência: querem durabilidade, conforto, versatilidade e design funcional. É o fortalecimento de uma moda pensada para o uso prolongado, capaz de transitar entre contextos e de refletir novos valores sociais, e isso, naturalmente, movimenta também o universo do Fashion Law.


Fashion Law e consumo consciente: como a moda versátil está moldando o novo comportamento do consumidor brasileiro?
Imagem/reprodução: Pinterest

A pesquisa indica que a moda versátil está diretamente ligada ao consumo consciente, conceito que cresce no país impulsionado por questões econômicas, ambientais e comportamentais. Peças como camisas sociais, blusas femininas clássicas, calças de corte reto e jaquetas leves são mencionadas como exemplos de roupas que permanecem no guarda-roupa por mais tempo e se adequam a diversos momentos da vida cotidiana.


Para o Direito da Moda, essa mudança aponta para desafios e oportunidades. Do ponto de vista contratual, fornecedores e confecções precisam alinhar expectativas quanto à qualidade, matérias-primas e acabamentos, especialmente quando se trata de promessas comerciais como “alta durabilidade” ou “peça sustentável”. A rotulagem também ganha importância, sendo fundamental que as informações estejam claras e em conformidade com os parâmetros técnicos e legais.


Além disso, quando o consumidor começa a exigir mais responsabilidade e autenticidade por parte das marcas, entra em cena o debate sobre greenwashing, propaganda enganosa e padrões éticos de produção e comunicação. A moda versátil, nesse contexto, não é apenas um estilo, é uma resposta a uma sociedade que valoriza a transparência, o custo-benefício e a função social do vestir.


Vale destacar ainda o papel estratégico das micro e pequenas confecções, que respondem por mais de 90% das empresas do setor no Brasil. Com produção mais próxima e flexível, essas marcas têm conseguido responder rapidamente às novas exigências do público, adaptando modelagens e escolhas de tecidos que privilegiam conforto, mobilidade e múltiplos usos.


No fim das contas, a moda versátil se consolida como um reflexo direto dos novos hábitos de compra, e exige da indústria, do mercado e do Fashion Law um olhar cada vez mais técnico, conectado com sustentabilidade, funcionalidade e inovação jurídica.


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