Chanel anuncia desfile Métiers d’Art 25/26 em Nova Iorque
- JURÍDICO FASHION

- 31 de jul.
- 1 min de leitura
A Chanel volta a Nova York para seu desfile Métiers d’Art 25/26, e a escolha não é apenas estética. Com direção criativa de Matthieu Blazy, essa apresentação celebra os savoir-faire dos artesãos que fazem do luxo francês um patrimônio cultural e econômico global.
O evento, marcado para 02 de dezembro, não apenas homenageia os métiers de artesania, mas também reposiciona estrategicamente a grife em solo americano, onde Gabrielle Chanel já mantinha conexões desde os anos 1930.

Do ponto de vista jurídico, esse movimento reforça debates sobre a proteção internacional da propriedade intelectual de técnicas artesanais, acordos comerciais, contratos com artistas e fornecedores especializados, além das exigências locais para grandes desfiles internacionais. O Direito da Moda atua nos bastidores dessa sofisticação: desde a regulamentação de eventos, passando pela logística transfronteiriça de peças exclusivas, até a preservação dos direitos autorais sobre bordados, moulages e criações artísticas únicas.
Além disso, o desfile pode servir de vitrine estratégica para a valorização do trabalho artesanal diante de uma audiência global, despertando reflexões sobre o reconhecimento jurídico de ofícios tradicionais e a necessária atualização de legislações que, muitas vezes, não contemplam adequadamente o valor intangível de práticas manuais no setor do luxo.
Com a Chanel apostando novamente na potência cultural e comercial de Nova York, o mundo do Direito da Moda é convidado a observar, analisar e propor soluções para acompanhar as transformações dessa indústria sofisticada e em constante movimento.
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