Chanel patrocina festival de dança em Ny e reafirma compromisso com as artes
- JURÍDICO FASHION
- 1 de jul.
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Atualizado: 26 de jul.
De 29 de julho a 2 de agosto, o Lincoln Center, em Nova York, receberá a quinta edição do BAAND Together Dance Festival, iniciativa que reúne cinco das companhias de dança mais renomadas da cidade em espetáculos gratuitos ao ar livre. Ballet Hispánico, Alvin Ailey American Dance Theater, American Ballet Theatre, New York City Ballet e Dance Theatre of Harlem compõem a programação do evento, que é patrocinado pela Chanel desde sua criação em 2020.
Criado no auge da pandemia como um manifesto artístico de esperança, o festival se consolidou como uma das experiências culturais mais inclusivas da cena nova-iorquina. E por trás desse projeto, há uma articulação importante entre moda, cultura e direito: o patrocínio da Chanel exemplifica como grandes marcas de moda utilizam o investimento em eventos culturais como ferramenta de branding e soft power, e como isso exige suporte jurídico estruturado, especialmente quando envolve uso de imagem, propriedade intelectual de coreografias, produção de conteúdo audiovisual, compliance contratual e incentivos fiscais.
Para além da estética, a iniciativa revela o compromisso de longo prazo da Chanel com as artes performáticas, algo que remonta à relação histórica da maison com o balé desde os tempos de Coco Chanel e suas colaborações com os Ballets Russes. Hoje, esse tipo de envolvimento também representa uma estratégia sofisticada de associação a valores como excelência, diversidade e inovação, pilares cada vez mais relevantes para o posicionamento institucional de marcas de luxo.
Do ponto de vista do Fashion Law, festivais como o BAAND Together exigem cuidados técnicos em contratos de patrocínio, cessão de direitos, publicidade institucional e responsabilidade social corporativa, especialmente quando envolvem apresentações públicas, artistas independentes e grandes instituições culturais.
O patrocínio de eventos culturais segue como um campo promissor de interseção entre moda e direito, mostrando que construir uma imagem de marca sólida também envolve engajamento real com o impacto social e cultural que ela deseja deixar no mundo.
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