Tecnologia e dados na moda: as tendências que a Guess trará

A moda, conhecida por sua constante evolução de tendências, está cada vez mais se unindo à tecnologia para aprimorar suas estratégias e se conectar de forma mais profunda com os consumidores. Bruce Yan, VP de retail da Guess, compartilhou recentemente insights valiosos sobre como a marca está se beneficiando do uso de dados, nuvem e inteligência artificial (IA) para personalizar a experiência de compra de seus clientes.

Na NRF, Yan destacou que o uso de dados sempre esteve presente, mas agora é essencial gerenciá-los de maneira eficaz, dando sentido a essas informações para gerar fidelidade e criar conexões emocionais com os consumidores. A ampliação do uso da nuvem tem sido um dos pilares dessa estratégia, facilitando a organização e o acesso a informações que permitem um relacionamento mais próximo com cada cliente.

Além disso, a IA generativa é uma das grandes apostas da Guess para 2025, com o objetivo de oferecer uma experiência de compra mais personalizada. A marca está utilizando essa tecnologia para entender os sentimentos dos clientes durante o processo de compra e identificar os fatores que levam a maiores conversões.

Com a crescente utilização de tecnologias sofisticadas no varejo de moda, surgem também novas questões jurídicas. O gerenciamento de dados dos consumidores, a implementação de IA e o uso de tecnologias como a nuvem levantam desafios relacionados à proteção de dados, contratos tecnológicos e direitos de propriedade intelectual.

Nesse contexto, advogados especialistas em Direito da Moda têm um papel crucial. Eles podem ajudar marcas como a Guess a navegar por esses desafios, garantindo que a inovação ocorra de forma segura e dentro das regulamentações legais. O uso estratégico de dados e IA, por exemplo, precisa estar em conformidade com a legislação de proteção de dados, como a LGPD no Brasil e o GDPR na Europa.

Além disso, o futuro do setor parece apontar para uma maior personalização na moda, com experiências cada vez mais conectadas às necessidades emocionais dos consumidores. Esse cenário não apenas fortalece o vínculo entre marca e cliente, mas também exige uma base legal sólida para proteger esses avanços tecnológicos e assegurar que marcas estejam em conformidade com as normas legais e de propriedade intelectual.

O Direito da Moda, portanto, se torna uma peça chave na construção desse futuro, garantindo que as inovações tecnológicas tragam resultados positivos e legais para o mercado de moda.

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