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Michael Kors apresenta campanha de outono 2025 em Roma

A temporada de outono de 2025 da Michael Kors chegou envolta em sofisticação, cinema e história. A marca escolheu Roma como palco para apresentar sua nova campanha, estrelada por Suki Waterhouse e Logan Lerman. Fotografados por Lachlan Bailey em pontos icônicos como a Piazza Navona, os Degraus Espanhóis e a Fonte de Acqua Paola, os embaixadores da marca representam a junção entre modernidade e tradição que Michael Kors quis transmitir: uma cidade pulsante, dramática e ao mesmo tempo clássica.


Michael Kors apresenta campanha de outono 2025 em Roma
Imagem/reprodução: Michael Kors

O styling assinado por Emmanuelle Alt reforça a sensação de aventura e protagonismo, traduzida em peças que vão dos agasalhos imponentes às franjas em movimento, além de novas versões das bolsas icônicas Nolita e Hamilton. O projeto audiovisual contou ainda com curtas dirigidos por Samuel Rixon, embalados por uma regravação exclusiva feita por Waterhouse da faixa All She Wants to Do is Dance, de Don Henley, reforçando o caráter único da campanha.


Paralelamente, a marca apresentou sua campanha outono/inverno com a modelo Angelina Kendall, fotografada por Inez & Vinoodh e estilizada por Carlos Nazario, inspirada no conceito de “opulência cotidiana” — moda que dialoga com o presente, mas se projeta para o futuro.


O que tudo isso tem a ver com o Direito da Moda?

Campanhas internacionais desse porte são um laboratório perfeito para entendermos como o Direito da Moda atua na prática:


  • Uso de imagem e contratos de exclusividade: Waterhouse e Lerman, como embaixadores da marca, assinam contratos que determinam em quais circunstâncias sua imagem pode ser usada, se podem (ou não) se vincular a outras marcas durante o período da campanha e quais os limites dessa exposição.

  • Licenciamento de direitos autorais: A regravação da música de Don Henley envolve autorização dos detentores dos direitos autorais, além de novos direitos sobre a versão interpretada por Waterhouse. Sem isso, a campanha poderia enfrentar disputas jurídicas milionárias.

  • Locações históricas e autorizações públicas: Filmagens em espaços como a Piazza Navona ou os Degraus Espanhóis exigem licenças específicas do poder público italiano, que regula o uso comercial de patrimônios históricos.

  • Propriedade intelectual das imagens e vídeos: As fotografias de Bailey e os vídeos de Rixon são obras protegidas por direito autoral. A Michael Kors precisa de contratos claros para garantir que possa explorar comercialmente esse material sem restrições futuras.

  • Gestão de marca e reputação: O conceito de “opulência cotidiana” também precisa ser protegido. A forma como uma marca comunica suas coleções pode ser registrada como ativo intangível, que vai muito além das roupas — é estratégia de branding, que dialoga diretamente com o direito da moda e da propriedade intelectual.



Essa campanha mostra como moda, arte e direito caminham juntos. Por trás das imagens glamorosas e da narrativa cinematográfica, há uma engrenagem jurídica robusta que assegura a viabilidade e a proteção de todos os envolvidos.


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