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Marc Jacobs transforma biblioteca pública de NY em passarela e volume em discurso

Atualizado: 26 de jul.

O que acontece quando uma biblioteca se transforma em palco de moda? Em sua coleção outono/inverno 2026, Marc Jacobs nos deu essa resposta ao transformar a icônica Biblioteca Pública de Nova York em cenário de um desfile que foi, ao mesmo tempo, manifesto e espetáculo. Foram apenas 18 looks, mas suficientes para propor um diálogo direto entre moda, história, provocação e espaço urbano.


Marc Jacobs transforma biblioteca pública de NY em passarela e volume em discurso
Imagem/reprodução: Marc Jacobs

Com uma proposta intitulada “Beauty”, a coleção investe em proporções maximalistas, silhuetas exageradas, contrastes de textura e inspiração na Era Vitoriana. Nada ali é feito para agradar ou suavizar. Ao contrário, as peças desafiam o conforto visual com saias gigantes, suéteres acolchoados e calças cargo de dimensões teatrais. Trata-se de uma coleção que, como o próprio local do desfile, carrega um subtexto poderoso.


E é exatamente aí que entra o Direito da Moda!


Marc Jacobs transforma biblioteca pública de NY em passarela e volume em discurso
Imagem/reprodução: Marc Jacobs

A realização de um desfile em um espaço público histórico como a Biblioteca Pública de Nova York exige mais do que estilo: exige contratos, autorizações especiais e uma série de cuidados jurídicos para garantir a legalidade do evento. São necessários acordos de cessão de uso temporário do espaço, licenciamento da imagem do prédio, diretrizes quanto à preservação do patrimônio e até mesmo cláusulas relacionadas ao acesso do público, segurança e responsabilidade civil.


Marc Jacobs transforma biblioteca pública de NY em passarela e volume em discurso
Imagem/reprodução: Marc Jacobs

Além disso, o desfile levanta debates sobre o uso simbólico de espaços culturais pela indústria da moda. Em um momento em que se discute o acesso à arte e à educação, transformar um ícone público de conhecimento em palco de um desfile exclusivo pode gerar críticas, o que demanda também preparo jurídico no gerenciamento de reputação da marca.


Marc Jacobs transforma biblioteca pública de NY em passarela e volume em discurso
Imagem/reprodução: Marc Jacobs

Outro ponto de análise está na concepção artística da coleção. Quando uma coleção ultrapassa os limites do vestuário e adentra o campo da performance, surgem questões ligadas à proteção de obras de arte, à originalidade dos designs e aos limites da apropriação cultural ou histórica. As peças de Jacobs, com referências explícitas à Era Vitoriana, podem estar sujeitas a debates sobre inspiração x cópia, principalmente em um contexto em que o design é uma propriedade intelectual valorizada e protegida.


A moda, quando pensada com profundidade, não se limita ao desfile: ela ativa políticas públicas, desafia normas, exige contratos robustos e carrega riscos e responsabilidades. O desfile de Marc Jacobs é um exemplo claro de como o fashion law atua nos bastidores da criação, protegendo o que é belo, sim, mas também o que é legítimo.


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