La Vie Sports e o crescimento de marcas independentes que constroem moda com propósito e base jurídica sólida
- JURÍDICO FASHION

- 21 de jun.
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de jul.
A La Vie Sports acaba de anunciar sua projeção de crescimento de 30% para 2025, celebrando uma década de trajetória no mercado de moda esportiva feminina. Fundada em 2015 pela corredora Fernanda Galindo, a marca nasceu da necessidade real de criar peças com funcionalidade, conforto e estilo, pensadas por mulheres que vivem o universo da corrida na pele.

Com campanhas protagonizadas por mulheres reais, de diferentes corpos, idades e histórias, a La Vie não apenas entrega moda, mas constrói identidade e representatividade. O trio de empreendedoras, Fernanda Galindo, Roberta Perlingeiro e Mariana Gastin, mantém o propósito claro: fazer moda com liberdade, escuta ativa e respeito ao corpo em movimento. As peças desenvolvidas são pensadas com tecidos tecnológicos e sustentáveis, produção 100% nacional, e design que atende às exigências da performance com estética apurada.
O crescimento da La Vie, no entanto, também é um reflexo de uma estrutura jurídica estratégica. Em um mercado que exige cada vez mais responsabilidade e transparência, marcas como a La Vie se beneficiam, e se protegem, ao adotar uma governança jurídica sólida. O e-commerce, por exemplo, exige o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além de contratos claros com plataformas, logística e políticas de troca. A produção nacional demanda atenção à legislação trabalhista, tributária e ambiental. Já a relação direta com o consumidor requer termos de uso bem estruturados, políticas claras de devolução e comunicação publicitária que respeite os limites éticos e legais da marca.
A identidade da La Vie também é um ativo jurídico importante: o nome, o logotipo, os slogans e até os desenhos das peças precisam estar registrados e protegidos junto ao INPI, garantindo segurança contra cópias ou concorrência desleal. Além disso, o uso da imagem de modelos e atletas reais nas campanhas exige contratos específicos e autorização expressa, ponto essencial dentro do Direito da Personalidade, também integrado ao Fashion Law.
No fim, a trajetória da La Vie mostra que não basta apenas escutar o consumidor, é preciso escutar o mercado, a legislação e a realidade jurídica que permeia toda a cadeia da moda. Crescer com propósito é crescer com base sólida.
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