Gestão estratégica e Direito da Moda: Interparfums revela lucro operacional de 23,2% apesar da revisão de metas para 2025

O grupo francês Interparfums, com sede em Paris e referência global na concepção, produção e distribuição de fragrâncias e acessórios de luxo desde 1982, anunciou um aumento de 23,2% no lucro operacional durante o primeiro semestre de 2025, mesmo reduzindo a previsão de receita anual para cerca de 900 milhões de euros. Segundo o CEO Philippe Benacin, o resultado positivo foi impulsionado pelo controle de custos, gastos limitados com marketing e publicidade e o desempenho consistente de marcas como Lacoste, Coach e Jimmy Choo.

Imagem/reprodução: @interparfums_official

Para o universo do Direito da Moda, resultados financeiros como esses estão diretamente ligados à gestão de ativos intangíveis, como marcas registradas, contratos de licenciamento e direitos de distribuição internacionais. A revisão das metas, embora cautelosa, demonstra a necessidade de alinhamento estratégico entre decisões comerciais e proteção jurídica, especialmente em cenários com riscos geopolíticos e flutuações cambiais.

Além disso, a expansão planejada do portfólio da Interparfums para incluir Off-White, Annick Goutal e Longchamp reforça a complexidade de gerir múltiplas marcas de luxo globalmente. Cada lançamento e cada contrato de distribuição exige atenção às regras de propriedade intelectual, compliance comercial e regulamentações locais, garantindo que a expansão seja segura e sustentável.

O grupo também estuda medidas para limitar impactos de tarifas americanas, um exemplo claro de como decisões financeiras e jurídicas caminham juntas no mercado de moda de luxo. Para conglomerados como a Interparfums, a integração entre estratégia de negócios e assessoria jurídica é essencial para proteger marcas e ativos em múltiplos territórios, fortalecendo a reputação e a lucratividade das labels.

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