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Como Copenhague transformou sua Fashion Week em referência global de sustentabilidade?

Entre 4 e 9 de agosto, Copenhague voltou a atrair os holofotes da indústria com uma proposta que vai muito além das passarelas. Reconhecida como a fashion week mais sustentável do mundo, o evento só permite a participação de marcas que atendem a 19 requisitos obrigatórios. Esses critérios englobam desde a confecção, que deve garantir no mínimo 60% de tecidos reaproveitados ou de origem sustentável, até políticas de diversidade e inclusão na contratação e gestão.


Como Copenhague transformou sua Fashion Week em referência global de sustentabilidade?
Imagem/reprodução: Google

Segundo a editora de moda da Vogue Brasil, Alice Coy, que acompanhou a edição no local, esse compromisso começou em 2020, com a apresentação do primeiro plano de sustentabilidade. Três anos depois, as regras se tornaram mandatórias, criando um filtro rigoroso que eleva o padrão das marcas e estimula mudanças estruturais.


Do ponto de vista jurídico, a Copenhagen Fashion Week oferece um exemplo de como normas claras e enforcement efetivo podem promover responsabilidade ambiental no setor. O cumprimento desses critérios envolve questões de compliance, certificações ambientais, transparência na cadeia produtiva e respeito à legislação trabalhista. Para profissionais e empresas da moda, entender e se adaptar a esse modelo é cada vez mais estratégico, especialmente diante da crescente pressão por práticas ESG no mercado global.


Outro ponto relevante é que o evento cria um selo de credibilidade para as marcas participantes, o que pode impactar diretamente contratos com fornecedores e distribuidores, já que a conformidade com padrões de sustentabilidade se torna um diferencial competitivo e até mesmo uma exigência em negociações internacionais. Isso também abre espaço para discussões sobre auditorias independentes, responsabilidade contratual e cláusulas de desempenho sustentável.


Comparada a outras semanas de moda, como Paris, Milão e Nova York, a iniciativa de Copenhague se destaca por vincular a participação a critérios obrigatórios, e não apenas a compromissos voluntários. Esse modelo cria um precedente que pode influenciar outras capitais da moda a adotar sistemas semelhantes, transformando a sustentabilidade em um requisito de acesso ao mercado de alto nível.


Para marcas brasileiras que desejam ingressar nesse circuito, a lição é clara: é preciso planejar não só a parte criativa e comercial, mas também alinhar toda a estrutura de produção e gestão a normas socioambientais internacionais. Isso pode exigir investimentos em rastreabilidade, contratos mais robustos com fornecedores e políticas internas que estejam documentadas e auditáveis.


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