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Burberry corta 1.700 empregos após prejuízo anual: discussões sobre responsabilidade empresarial na moda

A tradicional casa britânica Burberry anunciou que irá eliminar aproximadamente 1.700 empregos em escala global como parte de um plano estratégico de reestruturação, com foco na redução de custos e no aumento de eficiência operacional. A decisão foi tomada após a empresa registrar um prejuízo de £ 75 milhões no encerramento de seu ano fiscal, revertendo um lucro de £ 270 milhões obtido no exercício anterior.


Desfile Burberry
Imagem/reprodução: Burberry

A iniciativa integra o plano “Burberry Forward”, anunciado em novembro de 2024, que busca reacender o desejo pela marca, fortalecer o desempenho comercial e gerar valor sustentável a longo prazo. Segundo o CEO Joshua Schulman, a empresa ainda enfrenta desafios macroeconômicos e geopolíticos, mas aposta na transformação organizacional para recuperar seu posicionamento estratégico.


A reestruturação, que promete gerar uma economia de até £ 100 milhões até o ano fiscal de 2027, afetará diferentes setores da empresa, desde operações e investimentos imobiliários até o quadro de funcionários. As demissões, que representam 17% da força de trabalho global, levantarão discussões relevantes dentro do Fashion Law.


No aspecto jurídico, cortes dessa magnitude exigem conformidade rigorosa com normas trabalhistas locais e internacionais. Envolvem acordos de rescisão, eventuais planos de desligamento voluntário, indenizações e, sobretudo, a preservação dos direitos dos trabalhadores impactados. O Direito da Moda, enquanto campo que também observa a ética empresarial e o equilíbrio entre gestão e responsabilidade social, entra como ferramenta essencial na gestão de riscos reputacionais e jurídicos.


Além disso, esse movimento mostra como as decisões econômicas da indústria da moda repercutem diretamente na construção (ou desconstrução) de narrativas corporativas e de imagem de marca. A maneira como uma empresa de luxo comunica e conduz uma reorganização global influencia não apenas sua performance financeira, mas também sua legitimidade diante do público e do mercado, o que, por sua vez, também pode impactar parcerias contratuais, licenças e investimentos futuros.


O caso da Burberry reforça a necessidade de um Fashion Law atento aos desdobramentos jurídicos, humanos e estratégicos de cada decisão empresarial. Em tempos de crise, o direito não apenas atua como escudo, mas também como instrumento de reconstrução ética e consciente.


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