Bruna Olivo assume a vice-presidência do Grupo La Moda: equilíbrio entre criatividade e gestão
- JURÍDICO FASHION

- 20 de out.
- 2 min de leitura
No competitivo universo da moda, em que talento e administração nem sempre se encontram, Bruna Olivo surge como símbolo de uma nova geração de líderes criativas com mentalidade estratégica. Catarinense e apaixonada por design, ela acaba de assumir o cargo de vice-presidente criativa do Grupo La Moda — responsável por marcas como Lança Perfume, Lança Perfume Easy e My Favorite. Sua trajetória, marcada por ousadia estética e inteligência executiva, reflete um movimento de transformação do próprio mercado da moda brasileira.

A ascensão de Bruna é um exemplo claro de como o Direito da Moda se manifesta na prática empresarial. O crescimento da Lança Perfume sob sua liderança não foi apenas estético, mas também jurídico e estrutural: a marca passou a investir fortemente em compliance, registros de propriedade intelectual e práticas de governança que garantem a proteção de suas criações e o fortalecimento de sua reputação. Nesse contexto, a figura da diretora criativa deixa de ser apenas uma artista e passa a ser uma agente de consolidação institucional.
Além de comandar o posicionamento criativo das marcas do grupo, Bruna prepara o lançamento de sua própria label, a “BO”, previsto para 2026. O projeto nasce com uma visão contemporânea e consciente: o uso de matérias-primas nobres, o incentivo à produção nacional e a valorização do design como expressão de identidade e autonomia. O olhar jurídico sobre esse movimento é claro — trata-se de um reposicionamento estratégico que reforça a importância da titularidade de marcas e da criação de novos ativos de propriedade intelectual no setor.
Outro ponto relevante é o impacto de sua trajetória na pauta da representatividade. Em um mercado historicamente dominado por executivos homens, a presença de Bruna na vice-presidência criativa simboliza não apenas uma conquista individual, mas uma mudança de paradigma. A liderança feminina no setor da moda traz reflexos diretos nas políticas corporativas, nas relações trabalhistas e na implementação de práticas mais éticas, inclusivas e responsáveis — pilares fundamentais do Fashion Law contemporâneo.
Mais do que uma história de sucesso, o caso de Bruna Olivo mostra que o futuro da moda brasileira depende da interseção entre emoção e estratégia, criatividade e gestão, arte e direito. Sua atuação reforça o que o Jurídico Fashion defende: moda é negócio, mas também é identidade, estrutura e legislação. E quando esses elementos caminham juntos, a moda alcança seu potencial máximo — o de transformar realidades.
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