Adidas supera expectativas de lucro com alta demanda por tênis icônicos
- JURÍDICO FASHION

- 28 de abr.
- 2 min de leitura
No primeiro trimestre de 2025, a Adidas superou as expectativas do mercado ao registra
um lucro operacional de 610 milhões de euros — 82% superior ao trimestre anterior — e uma margem de 9,9%, acima dos 8,9% esperados pelos analistas. O desempenho foi impulsionado pela alta demanda por modelos como o Samba e o Gazelle, que se tornaram peças-chave no reposicionamento da marca no cenário fashion-esportivo.
Além da estética e da funcionalidade desses calçados, esse resultado mostra a importância da proteção jurídica de modelos consagrados no mercado. O Direito da Moda atua fortemente aqui, tanto na proteção do design industrial quanto na delimitação dos direitos autorais e na exclusividade da marca. Quando uma empresa como a Adidas consegue manter o apelo de produtos clássicos sem abrir mão da autenticidade, há, nos bastidores, um trabalho sólido de compliance, registro de propriedade intelectual e gestão de imagem.
Também é relevante observar como a marca navegou juridicamente após o rompimento com o rapper Ye, em 2022, encerrando a linha Yeezy — uma das mais lucrativas da marca. O sucesso das vendas, mesmo com o fim dessa colaboração, indica que a Adidas conseguiu reorganizar sua identidade e portfólio com segurança jurídica e estratégia comercial. A venda dos últimos inventários Yeezy em 2024 exigiu cautela contratual, respeito à reputação da marca e alinhamento com os consumidores.
Ainda, esse crescimento impacta contratos de licenciamento, colaborações e parcerias estratégicas, exigindo atenção a cláusulas de exclusividade, direitos de imagem, cláusulas de performance e proteção de ativos intangíveis.
Em resumo, o caso Adidas mostra como o Direito da Moda é um pilar estratégico na sustentabilidade e no crescimento das grandes marcas — atuando desde o design dos produtos até os contratos de alto impacto.
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