Adidas aposta no retrô para impulsionar seus lucros em 2025

A icônica marca esportiva alemã Adidas, conhecida mundialmente por suas inovações no mercado de calçados e vestuário, está pronta para alavancar ainda mais seus lucros em 2025, graças ao aumento da procura por tênis retrô. Modelos consagrados como o Samba e o Campus são os grandes protagonistas deste retorno, destacando-se entre os preferidos dos consumidores globais que buscam um estilo clássico e atemporal. Esses tênis, originalmente criados há décadas, voltam às vitrines trazendo nostalgia e ao mesmo tempo uma visão renovada de moda.

Imagem/reprodução: Pinterest

Sob a liderança de Bjørn Gulden, CEO da Adidas, a marca fortaleceu sua estratégia de retorno ao básico, focando em produtos que dialogam com sua essência esportiva, mas com forte apelo de lifestyle. Essa movimentação representa uma recuperação significativa após os desafios enfrentados com o fim da parceria com o rapper e designer Ye (anteriormente conhecido como Kanye West). O sucesso dos modelos retrô também levou a empresa a repensar seus lançamentos futuros, como o adiamento do relançamento dos tênis Superstar da década de 1970, uma medida estratégica para não saturar o mercado.

Mas como esses movimentos de mercado se relacionam com o Direito da Moda? A resposta está na complexa e essencial gestão da propriedade intelectual das marcas. Com o resgate de coleções clássicas, as marcas, como a Adidas, enfrentam questões jurídicas essenciais sobre direitos de design, registro de marcas e proteção contra falsificações. O direito da moda atua fortemente na preservação da identidade original dos produtos e na proteção contra violações de direitos autorais e industriais. Além disso, a reedição de modelos antigos pode gerar novas parcerias, exigindo a negociação de contratos robustos que protejam a originalidade dos designs e garantam a integridade da marca.

O mercado retrô, que está em pleno crescimento, também revela uma demanda crescente por advogados especializados em direito da moda. Questões sobre patentes de design, royalties e licenciamento são temas fundamentais para que marcas possam explorar com segurança seu legado, sem perder direitos em meio a um cenário global cada vez mais competitivo e repleto de cópias. Empresas como a Adidas investem fortemente na proteção jurídica para que possam manter sua hegemonia no mercado, preservando o valor de sua história e de seus produtos.

Além disso, a ascensão de designs vintage levanta outro ponto importante: como proteger inovações e criações no contexto de uma moda cíclica, em que tendências do passado voltam a ter relevância? O Direito da Moda é, mais do que nunca, uma ferramenta imprescindível para garantir a originalidade e exclusividade de uma marca no mercado global.

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