Marketplace da Shein já representa 60% das vendas no Brasil
- JURÍDICO FASHION
- 7 de mar.
- 2 min de leitura
O marketplace da Shein atingiu 60% das vendas da companhia no Brasil em menos de dois anos desde o seu lançamento oficial. Esse número impressionante reflete o crescimento exponencial da plataforma, que já conta com cerca de 30 mil vendedores locais. A expansão da Shein no Brasil é acompanhada por uma forte estratégia de desenvolvimento do comércio nacional, com metas ambiciosas: até o final de 2026, a empresa espera que 85% das suas vendas sejam de produtos fabricados no Brasil.

Esse crescimento acelerado envolve mais do que apenas expansão geográfica – ele representa uma mudança significativa nas relações contratuais e jurídicas entre a Shein e os vendedores brasileiros. No Direito da Moda, a estruturação desses marketplaces exige a regulamentação de direitos comerciais, além de questões envolvendo contratos de fornecimento, logística e propriedade intelectual. Cada novo vendedor que ingressa na plataforma deve estabelecer contratos sólidos com a Shein para garantir a viabilidade e proteção de sua atividade comercial.
A expansão planejada para 2025 levará o marketplace da Shein a novos estados, como Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, um dos focos de expansão, a Shein espera atingir mil vendedores até março de 2025. A região, conhecida por sua forte indústria têxtil, representa uma oportunidade estratégica para a Shein não apenas pela presença de fornecedores locais, mas também pelo potencial de ampliação de sua logística e presença no mercado.
Do ponto de vista jurídico, a entrada da Shein em novos estados também traz desafios e oportunidades para os profissionais de Direito da Moda. Cada etapa da expansão requer o cumprimento de normas e regulamentações locais, assim como a adaptação dos contratos de fornecedores e a formalização de parcerias com novos vendedores. Isso destaca o papel do Direito da Moda na construção de uma base sólida para o crescimento do comércio eletrônico e a proteção dos direitos dos envolvidos no processo.
Essa movimentação no mercado brasileiro ilustra como o Direito da Moda é uma peça essencial para regular as relações comerciais, proteger a criatividade e incentivar a inovação na indústria, permitindo que grandes players, como a Shein, criem uma conexão sustentável com o mercado local e promovam a moda acessível para milhões de consumidores.
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