Tommy Hilfiger aposta em “fashiontainment” com cápsula de F1 estrelada por Damson Idris

A Tommy Hilfiger acaba de lançar a APXGP Collection, nova cápsula inspirada no filme “F1”, estrelado por Damson Idris e Brad Pitt. A coleção reimagina os códigos do automobilismo com peças que combinam performance e estilo, como camisas de mecânico, jaquetas em couro vegano e calças jeans japonesas sob medida. O lançamento marca a convergência entre moda, cinema e esporte, um terreno fértil para reflexões no campo do Fashion Law.

Imagem/reprodução: Damson Idris

Ao incorporar elementos do longa-metragem e personagens fictícios como a equipe APXGP, a marca navega por questões delicadas de licenciamento de propriedade intelectual, uso de imagem e publicidade. É preciso garantir, por contrato, os direitos de uso de nomes, figurinos, logotipos e qualquer elemento visual derivado da produção cinematográfica. Isso vale tanto para os materiais de campanha quanto para as peças físicas que chegam ao consumidor.

O ator Damson Idris, atual embaixador da marca, apresentou a prévia da coleção no Met Gala, reforçando o poder das ações promocionais integradas e o papel do influenciador como extensão da estratégia de marca. No Direito da Moda, esse envolvimento exige cláusulas bem definidas sobre uso de imagem, exclusividade e participação nos lucros de vendas decorrentes da exposição.

Além disso, a Tommy Hilfiger batiza essa união entre moda e entretenimento de “fashiontainment”. E o conceito não é apenas criativo, ele também exige solidez jurídica. O cruzamento entre cinema, esporte e moda envolve múltiplas áreas do direito: contratos de co-branding, direitos conexos ao audiovisual, propriedade industrial das peças e até eventuais disputas por plágio ou concorrência desleal, caso outros players tentem surfar na mesma estética ou linguagem visual.

A coleção APXGP também é um case importante sobre storytelling e posicionamento de marca no mercado global. Para a Tommy, essa narrativa conecta diretamente sua herança com o universo das corridas, desde a parceria com a Ferrari nos anos 90 até a atual aposta na cultura pop e no cinema. Ao fazer isso, ela não apenas amplia sua presença cultural, como também se insere em um mercado cada vez mais complexo, onde criatividade, marketing e direito precisam caminhar juntos.

Com previsão de vendas bilionárias e presença em mais de 100 países, a Tommy Hilfiger reforça que a sofisticação jurídica é indispensável quando o objetivo é inovar sem comprometer a segurança da marca.

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