Morana aposta em crescimento sólido e expansão nacional com estratégias digitais e multifranqueados

A Morana, maior rede de franquias de acessórios femininos do Brasil, está em ritmo acelerado de crescimento em 2025. Apenas no primeiro semestre, 15 novas unidades foram inauguradas e a marca prevê outras 23 aberturas até o fim do ano, totalizando 36 novas operações. A expectativa é encerrar o ano com 50 novos contratos assinados, superando com folga os 28 fechados em 2024.

Imagem/reprodução: Morana

Segundo Márcio Ucha, gerente de expansão e novos negócios da Morana, esse crescimento é sustentado por uma abordagem estratégica e criteriosa. Um dos principais motores da expansão tem sido a atuação dos multifranqueados: 60% das novas lojas abertas em 2025 são de empreendedores que já faziam parte da rede e decidiram ampliar sua atuação. Isso demonstra o amadurecimento da rede e a solidez do modelo de negócio.

Outro ponto de destaque é o impacto da presença digital: campanhas de mídia segmentada têm contribuído para 21% das novas captações, um número expressivo considerando que, historicamente, o boca a boca e os eventos presenciais lideravam essa conversão.

Com mais de 300 lojas ativas e atuação em todo o território nacional, a Morana enxerga potencial de expansão em todas as regiões. Apesar de o Sudeste concentrar 58% das unidades, o crescimento tem se espalhado para o Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, além de chegar a cidades menores com grande desempenho, como Jaguariúna (SP) e Balsas (MA).

Para o Direito da Moda, o avanço da Morana traz reflexões relevantes sobre contratos de franquia, propriedade intelectual, definição de território contratual e políticas de expansão. A atuação em cidades de médio porte, por exemplo, exige atenção especial às cláusulas de exclusividade, marketing cooperado e suporte jurídico adequado ao franqueado. Além disso, a comunicação digital como canal de expansão impõe um novo olhar sobre o uso de marca e direitos autorais nas campanhas publicitárias, exigindo compliance com a legislação.

É justamente nesses pontos de intersecção entre moda e negócios que o Fashion Law se mostra indispensável para marcas em expansão, como a Morana.

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