Hermès cresce 9% no primeiro trimestre e reforça modelo artesanal
- JURÍDICO FASHION

- 21 de abr.
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A Hermès acaba de divulgar seus resultados do primeiro trimestre de 2025 com um crescimento de 9%, totalizando 4,1 bilhões de euros em receita consolidada. O grupo francês atribui esse desempenho ao seu modelo de negócios artesanal altamente integrado, à fidelidade dos clientes e à sua presença global equilibrada. O prêt-à-porter, a marroquinaria e os acessórios se destacaram como setores de maior crescimento, enquanto o segmento de relógios apresentou queda.
Para o Direito da Moda, esse movimento da Hermès não é apenas financeiro — ele envolve pilares jurídicos fundamentais como contratos de licenciamento, estratégias de expansão internacional com segurança jurídica, controle de qualidade por meio de propriedade intelectual, e, principalmente, a proteção do savoir-faire. O domínio da maison sobre todas as etapas do processo produtivo — da criação ao ponto de venda — exige uma estrutura legal sólida, que assegure a exclusividade, a originalidade e a longevidade das criações.
A integração vertical, mencionada por Axel Dumas, presidente executivo da Hermès, é um exemplo clássico de como o jurídico e o criativo caminham juntos: contratos de fornecimento, acordos de sigilo com artesãos, proteção do design dos produtos e blindagem contra cópias tornam-se ferramentas indispensáveis para sustentar esse crescimento consistente em um mercado tão competitivo.
Em tempos de incerteza econômica e geopolítica, marcas que conseguem manter o controle sobre suas operações e identidade, ao mesmo tempo em que garantem segurança jurídica, se destacam — e a Hermès é, mais uma vez, um exemplo disso.
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