Drogaria Coop entra no mercado de skincare: a importância do Fashion law na criação de marcas próprias
- JURÍDICO FASHION
- 14 de mar.
- 2 min de leitura
A Drogaria Coop lançou sua marca própria de cuidados com a pele, ou melhor, skincare, a OUI Brasil, visando atender ao crescente mercado de beleza e cuidados pessoais no Brasil, que ocupa a quarta posição global, conforme dados da Euromonitor Internacional. A linha de produtos já inclui o stick multifuncional, uma base facial vegana com protetor solar FPS 90, disponível em seis tons de pele e uma versão incolor. Com a proposta de praticidade e diversidade, a marca selecionou seis colaboradoras para atuar como embaixadoras da linha, representando diferentes tonalidades de pele.

Porém, o que está por trás do lançamento de uma marca própria no mercado de beleza? O Direito da Moda entra como um elo importante na criação e proteção dessa nova marca. A Coop precisa garantir que o nome, logo e produtos da OUI Brasil sejam devidamente registrados, protegendo seus direitos de propriedade intelectual e evitando o risco de plágio ou infração por concorrentes.
Além disso, as marcas de beleza, como a OUI Brasil, devem seguir uma série de regulamentações legais relacionadas aos ingredientes e formulações dos seus produtos. O direito à formulação e o uso de ingredientes cosméticos estão sujeitos a normas rigorosas que asseguram a segurança do consumidor e a veracidade das alegações feitas pelos fabricantes. Isso significa que a Coop deve garantir que os seus produtos, como o stick multifuncional, estejam de acordo com as exigências da ANVISA e outras regulamentações relacionadas ao mercado de cosméticos.
A autenticidade e a veracidade das campanhas de marketing também são pontos importantes. Com o uso de embaixadoras com diferentes tons de pele, a Coop precisa assegurar que não haja falsas promessas ou alegações em suas campanhas publicitárias, conforme a legislação do setor. As questões de direitos autorais, de imagem e de publicidade, além do cumprimento das normas de proteção ao consumidor, são essenciais para a segurança jurídica da marca.
Assim, o Direito da Moda, ao lidar com a criação e comercialização de marcas próprias no setor de beleza, ajuda a proteger não apenas os direitos da empresa, mas também a garantir a segurança e a transparência no mercado. Quer entender mais sobre como o Direito da Moda regula a indústria de beleza e cuidados pessoais? Acesse o site do Jurídico Fashion, cadastre-se e participe dos debates e conteúdos exclusivos!
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