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AZZAS: um divórcio milionário que pode afetar o mercado da moda no Brasil

A fusão entre Arezzo e Soma, que deu origem ao grupo Azzas 2154, foi saudada como um movimento estratégico que consolidaria as duas empresas no mercado de moda brasileiro e internacional. Com a promessa de criar sinergias e unir forças, a união entre Alexandre Birman, CEO da Azzas, e Roberto Jatahy, responsável pela unidade de moda feminina, parecia ser a receita do sucesso. Contudo, menos de um ano após a concretização da fusão, as divergências entre os dois gestores ameaçam desfazer essa aliança.


Jatahy e Birman divórcio
Jatahy e Birman

Segundo informações divulgadas pelo Pipeline, Birman e Jatahy estão em negociações para um possível divórcio empresarial da Azzas, após meses de conflitos gerenciais. A principal questão em debate é a incompatibilidade de gestão. Birman, reconhecido por seu estilo agressivo e visionário, defende maiores investimentos e expansão no marketing, enquanto Jatahy, com uma abordagem mais cautelosa, acredita que a companhia precisa reduzir custos e otimizar suas operações.


Esse cenário destaca a importância de uma boa governança corporativa e dos cuidados jurídicos envolvidos em fusões e aquisições, principalmente em um setor tão dinâmico como o da moda. Contratos de fusão, acordos de acionistas e cláusulas de saída são aspectos essenciais que podem determinar o sucesso ou o fracasso de uma união empresarial. A eventual cisão das operações da Azzas 2154 pode trazer à tona passivos fiscais e até repercussões negativas no mercado, algo que já está sendo observado com a queda nas ações da empresa após o anúncio das divergências internas.


No âmbito do fashion law, esse caso ilustra como as fusões de grandes marcas podem ser impactadas por conflitos entre seus gestores, especialmente quando envolvem empresas de moda que possuem forte ligação emocional com seus consumidores. A imagem das marcas e a confiança do público são ativos intangíveis que podem ser afetados por disputas internas, tornando a assessoria jurídica ainda mais relevante nesse contexto.


Outro ponto que chama atenção é a movimentação de Birman e Jatahy para garantir apoio de investidores e consultores financeiros e jurídicos, com Birman sendo assessorado pelo Morgan Stanley e Spinelli Advogados, enquanto Jatahy conta com a G5 e o escritório BM&A. Essas negociações são exemplos claros da complexidade de dissolver uma fusão no setor de moda, onde a reputação da marca e os contratos comerciais estão diretamente ligados ao sucesso do negócio.


Para acompanhar os desdobramentos desse caso e entender como o direito da moda pode influenciar operações de fusão e aquisição, entre outros temas cruciais para o mercado fashion, acesse o site do Jurídico Fashion e inscreva-se na nossa comunidade! Estamos discutindo os principais aspectos do Fashion Law que impactam o mercado de moda nacional e internacional, com conteúdo exclusivo para nossos membros.

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